AJUSTANDO A VIDA
Hora de ajustar avida diante das novas
circunstâncias.
Não é
novidade para ninguém que precisamos viver em constante ajuste nesta existência
e que a competência precisa ser ampliada a cada momento e a cada passo dado.
A gente tem
o costume de se proteger fazendo com que o caminho de ida e de vinda das coisas
sejam mais estreitos, evitando que a vida e as pessoas nos causem desconforto.
É costume
evitar ou se moldar aos preceitos do que é bom ou ruim para nossa vida, sem
pestanejar, criamos formas de responder ao que recebemos equalizando com a
mesma intensidade o que doamos.
Também é costume
levantar bandeiras vermelhas e verdes para todo comportamento que consideramos negativos
ou positivos sem nos preocuparmos em mudar estes sinalizadores conforme alterações
de contexto.
Ai a vida vi
ficando rígida e engessada em portfólios comportamentais não plenos de sabedoria.
Sempre procuramos no outro a explicação e a razão para nossas dificuldades, sem
pestanejar atribuímos uma razão externa em tudo que nos impacte negativamente ou positivamente.
Na verdade, esta forma de viver é um casulo que nos encapsula e nos protege contra nosso sentido de ser imperfeito, procurando no externo as razões que justifiquem nossas ações de vida
Quando se é cônscio de que somos diamantes brutos e que para brilhar e atingir valor, precisamos ser lapidados com lixas ásperas de maneira a gerar uma joia rara, atingimos o ápice da renovação e do crescimento.
Procuramos
evitar dores e dissabores de maneira que não nos seja imputado nenhuma
responsabilidade maior do que a que estamos acostumados a lidar no dia a dia.
Desta maneira,
nossa mente se acomoda em não ter como resolver nossas limitações visto que
como “seres perfeitos” não a temos e nem precisamos de mudar nada para sermos
melhor e mais conscientes de nossas limitações.
Assim, neste
caminho eu tenho procurado me moldar, sabendo que tudo que eu não consigo
tolerar no outro é problema meu e que eu é que tenho que resolver.
Não há que se privar da convivência pelo fato de que não somos iguais e pensamos do mesmo jeito. Não há o que lapidar no outro se este não quiser e aceitar um brilho mais intenso. Não há o que mudar no outro.
Não é fácil encontrar esta ponta do novelo para desembaraçar os nós. Paciência, muita observação e vontade são precisos no processo. Nada de fraquejar e recuar na escalada.
A subida é necessária e árdua. Parar não cabe aos que procuram crescer. Fraquejar até é possível, mas logo teremos que nos erguer e caminhar no sentido do BRILHO.
“Aos
que estão na caminhada no objetivo de alcançar este brilho, fica minha mão
estendida para caminharmos juntos. Aos que estagnaram ao sopé da montanha, fica
a minha mão firme para alavancar a subida, aos que não iniciaram o processo a
minha mão poderá ser alcançada com a determinação do interior de cada um”.
(este texto
em negrito eu atribuo a um espirito de luz que me psicografou neste momento a
firme ação de Nosso Senhor Jesus Cristo ao nosso lado na caminhada do crescimento)
Henrique - 2024