FECHANDO MAIS UM CICLO DE 13
Já tinha percebido que vivo em ciclos de 13.
Nada a ter ou haver com o Zagalo, mas é um fato.
Recomeçar depois e de 13 anos passou a ser uma coisa repetitiva e neste ano de 2024, estou começando uma nova vida depois de 13 anos convivendo em conjunto e construindo um futuro.
Talvez o que se encerra agora tenha sido o mais difícil, pelo que me doei e me engajei em fazer junto.. realizar junto e construir junto ...... a escolha foi minha, a crença também, a competência não bastou mas foi eterno enquanto durou. Sobrou o bagaço que já não pode produzir ou correr ou ir ou vir com a mesma destreza de antes.. Descarte cruel mas real.
Deu certo até onde deu, E eu devia ter percebido antes. Devia ter truncado antes, deveria ter desfeito quando ainda era incipiente, mas não fiz..
Alimentei uma convivência de uma ralação sem amor, sem carinho, sem zelo, sem importância, sem orgulho e sem ternura.
Pensei que me doando, poderia moldar uma alma amarga e dura, acostumada a não doar afeto. Enfim, o erro foi meu.
Fazer a vida novamente - sair de deixar para traz o que construído sem se amargurar por isso é coisa que ainda não consigo no meu atual estágio de evolução.
Vislumbrar um novo horizonte, um novo raiar do sol, um novo ocaso sem se deixar abater é para os muito fortes, eu sou apenas forte.
Carregar a dor e o medo claudicante de ir ali sem tombar.
Meu espírito não se aquieta em estar só. Ele brilha por criar, por gerar alegria, por se refastelar com os pares.
Não sou ou ser só. Não me basto. Sou uma andorinha que voa em bando e se organiza em ninhos abastados de parceiros..
Não sou o samba de uma nota só... a minha música é clemente de acordes e arpejos, de rimas e versos, as minha lágrimas não rolam sozinhas.. sempre estão aos pares, como estão os olhos, ouvidos, pulmões, rins.
Contudo é sabido que o coração é único, o mais poderoso, o mais forte. Mesmo assim, quando se despedaça por amor, se desintegra no âmago.
Bora pra frente que foguete não tem ré